Ouço e recordo,

Leio e memorizo,

Faço e aprendo.

Confúcio

 

 

Tata

O livro do educador é um encarte anexo, ao livro "Somos Todos Iguais?" com propostas de planejamento para grupinhos operativos, onde o mediador, que tem um papel fundamental, utiliza os desenhos do livro  associados a algumas estratégias.

Por que as dicas?

Depois de receber dezenas de telefonemas e e-mails por dia, em busca de dicas para aplicação de dinâmicas de grupo sugeridas no livro “Somos Todos Iguais”,  minha editora Silvana Santos, sugeriu a excelente idéia: colocar no site, explicações sobre as dinâmicas, mais indicações bibliográficas  para auxiliar os professores, pais, psicólogos, enfim estes multiplicadores e educadores .

Confira a estória do porco espinhudo!

Está no livro e on line!

 

O livro do educador, é repleto de idéias, dicas e sugestões de temas e dinâmicas de grupo, que são abordados e explorados de uma forma lúdica. A idéia é você utilizar o planejamento em média uma hora e trinta minutos por semana, e irá observar resultados produtivos e positivos com as crianças !

Facilita  o processo de inclusão em pré-escolas e escolas ou mesmo em casa com a família no dia a dia, para educar as crianças em relação as diferenças...percepção de sentimentos, exercício da criatividade, entre outros benefícios!


Dicas : Clique no índice abaixo!

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

CRIE

 

Pensar na palavra crise sem a letra “S” resulta em crie - que significa inovação  (nova+ação). O convite aqui é para sairmos da inércia, olharmos as coisas por uma nova perspectiva, expandir, explorar novos horizontes e assumirmos um papel que ativa a ação e força de vontade, que nos impulsiona ao empenho e dedicação para conseguir o que desejamos. A criatividade e flexibilidade são exercícios constantes em nossa vida pessoal e profissional!

 

Acredito que o mais importante que a metodologia é uma dica simples e

prática para começar:Tata Brinque com as crianças!

1- Deixe fluir seu lado infantil, esteja ao lado deles, brinque com as tintas,

com a massinha no chão, junto com eles.

2- Quando falar, sente-se coloque-se no mesmo nível de altura,

esteja livre de pré-conceitos, ouça o que eles têm a dizer.

3- Use e abuse das metáforas que são um recurso ótimo utilizado na PNL

a programação neuro lingüística! Existem sites e excelentes livros a disposição! Aproveite!

 

Os paradigmas mudaram...

Veja os novos desenhos, as crianças mudaram, os personagens femininos sabem lutas marciais, as princesas e príncipes são ogros e os “heróis”  são como nós, pessoas com sentimentos, com raiva, ciúme, inveja e amor, características tão humanas que percebemos em nossos relacionamentos no dia a dia!

Por isso, familiarize-se mais com estes novos conceitos: pesquise livros de dinâmicas de grupos, aprenda algo novo todo os dias, alugue filmes infantis, assista a TV - Cultura - desenhos, Castelo Rá Tim Bum, As aventuras de Babar, Discovey Kids , ouça CDs infantis e divirta-se!

Acredite: Será mais fácil se relacionar com a garotada!

 

 

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Qual a missão do multiplicador ?

 

Proporcionar ao grupo a chance de passar por um processo de aprendizagem e crescimento pessoal.

 

“Para criarmos uma realidade onde os participantes sejam pessoas alinhadas com informações globalizadas, que pensem de forma sistêmica e tomem decisões rápidas e acertadamente, é preciso ser estimulada a auto- aprendizagem. Para tanto ,é necessário valorizar o participante como ser humano capaz de gerenciar seu próprio conhecimento e aprendizagem”

 

“Da pesquisa de Charles Schoerder, sobre estilos de aprendizagem, podemos concluir que para permitir a livre expressão dos participantes os serviços deverão conter de 40 a 80% de sua carga horária composta de exercícios ou atividades práticas e quando for imprescindível, exposições participativas( data show, flip –chart, transparências e outros recursos  mas que favoreçam inter-ação), onde funcionará a aprendizagem cooperativa , desenvolvendo trabalhos em conjunto e oferecendo evidências que aprenderam com avaliações e feedback diários”

 

Extraído do livro Sala de Aula de Qualidade Total- Cosete Ramos

Fonte: Apostila Facilitador Sebrae-SP

 

 

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Estórias para contar...

 

Estória de transformação em bichos

Ao som de música bem suave, você irá descrever vários bichos se transformando desde os que andam na terra até os que vivem no ar: por exemplo, imagine uma floresta e você é um animal bem grande que anda por entre as árvores, aos poucos você se transforma num animal que irá entrar na água, um jacaré, e começa andar na água, imagine as características da água, gelada, quente, aos poucos você se transforma em um peixe grande um turbarão, e nada pelos mar, de repente você se transforma numa foca e sai andando pela areia,que tem muitos grãos...  da areia você pode ver o céu e se transforma numa águia... agora você pode voar...e por ai vai...

Fechamento: Qual bichinho você mais gostou de ser ?

 

Estória da viajem nas nuvens ou transformação em  pássaros

Você dirige a imaginação das crianças como se tivessem  passeando pela nuvem, fale dos animais, aves, dos flocos de nuvens, das cores, odores, qualquer coisas que pode flutuar pelas nuvens, ao final , você termina o relaxamento e solicita as crianças sente-se em circulo e pergunta a cada um: “O que você viu na nuvem?” Você pode pedir para que eles desenhem e entreguem de presente para um colega da direita ou esquerda.

 

Estória da fadinha

Com música, é contado uma estória da fadinha  que circulava por uma cidade e percebia que muitas pessoas brigavam entre si, cada vez que brigavam , saiam faíscas entre elas. Isso era muito ruim pois dava choque nelas mesmos e quem estava por perto...

Assim a fadinha resolveu que poderia presentear quem conseguisse conversar sem brigar, cada vez que percebia uma conversa educada e que as pessoas se escutavam sem brigar, ela jogava flocos de algodão colorido nas pessoas e as pessoas gostavam da sensação dos flocos, humm que gostoso!

Ao final você dá uma gotinha de "amor" para cada criança – você solicita que cada criança faça uma conchinha com a mão, para receber a gotinha: uma bolinha de algodão colorido.

 

Estória da bolhinha mágica

Era uma vez uma bolhinha mágica que passeava pelo ar, livre e solta - Neste momento use sua imaginação, descreva vários lugares, paises e povos diferentes. A bolhinha gostava de levar coisas positivas as outras pessoas, sentimentos positivos tudo positivo! Afinal ela pensava: minha função é deixar as pessoas mais felizes, por isso eu existo! Sou leve, multicolor,  tenho as cores da aurora boreal...Cada vez que bolhinha passava, deixa algo positivo, imagine a cores da bolhinha....Ao final, cada criança recebe uma lantejoula colorida.

Se desejar use um arame circular e faça bolhinhas de sabão, as crianças irão adorar....

 

Estória da arvore mágica

Era uma vez uma árvore mágica – quem sentava embaixo dela, bastava pensar e PLIM! Aparecia que havia pensado! Um menino sentou em baixo e estava se refrescando do calor! Nossa que calor...Que quente estava.. ele pensou! Ah que bom se tivesse água! E PLIM, apareceu água em sua frente. Ele achou bem estranho mas tomou...Pensou -:”Ai! que fome poderia ter uma fruta! e PLIM apareceu uma fruta! “ Nossa ! que é isso? Ele pensou....está estranho .. embora achasse estranho ele comeu a fruta.. mas começou a ficar com medo... e pensou diferente.. acho que tem fantasmas aqui.. e PLIM apareceu alguns fantasminhas ... e ele saiu correndo de medo debaixo da árvore mágica, que riu muito da situação.A árvore disse: Este menino só criou minhocas em sua cabeça com seu medo! Não soube aproveitar as coisas boas que posso oferecer aos outros...Tudo o que acontece com a gente está em nossa imaginação primeiro, por isso devemos cuidar do que pensamos! E deixar o medo de lado pois ele somente cria minhocas em nossa cabeça... Ao final é colocado uma folhinha na mão de cada criança. Conversamos com as crianças para sentir o que elas aprenderam com a estória e fechamos com a lição final que ela ensina.

 

Estória dos bonecos que não se escutavam

Parte I - Dramatização com fantoches de bonecos que falam todos ao mesmo tempo e não se escutam. O multiplicador inventa uma historinha com este objetivo. Um dos bonecos conversa com as crianças e pergunta: Como se sentem? Como ajudá-los? Um adulto escreve as soluções encontradas pelas crianças na lousa (representar em desenhos as soluções para os que ainda não sabem ler)

Pode ter uma parte II onde as soluções são colocadas em prática, pelos fantoches,  assim as crianças observam como escutar uns aos outros logo em seguida.

 

Bibliografia utilizada para algumas estórias :

* Rocha ,Ruth - O Menino Que Aprendeu a Ver . SP  Quinteto Editorial. 3a  Edição

* Guttmann. ,Mônica   - Sementes de Carinho para Seu Ninho .  SP -Solução Editora 1993

* Orthof,.Sylvia Maria Vai Com As Outras  SP -Editora Ática 1996

* Gasparetto ,Luis Antônio.  Se Ligue Em Você..Espaço Vida e Consciência.

* Passos ,Lucina Maria Marinho -O Medinho e o Medão -  SP -Editora Scipione 1995

* Mayle, Peter . De Onde Viemos - SP - Círculo do Livro – 1984

 

 

 

 

 

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Tata e as crianças

 

 

Dicas de como aplicar as estratégias e dinâmicas:

 

Lembre-se: explique sempre a brincadeira antes de colocar a música, assim as crianças estarão atentas e concentradas. Experimente colocar melodias animadas, peça sugestões às crianças de que tipo de músicas elas gostam! O entusiasmo assim como as demais emoções são contagiantes!

 

1- Dinâmica de pular dentro e fora do círculo: Você e as crianças  ao som de música  infantis, pulam  dentro e fora de círculo, feito com fita crepe no chão. Ocasionalmente, você desliga o som e diz: estátua! Assim todos ficam onde estão. Depois recomeça novamente durante um 10 minutos. Uma idéia é você retirar os círculos do chão gradativamente até ficar um só circulo onde todos ficam juntos.

2- Dinâmica da bexiga: Ao som de música, dançar com um bexiga amarrada no pé, com um barbante, tentando não estourar nem a sua nem a dos colegas.

3- Brincadeira de estátua: Solicite depois de colocar uma melodia, que as crianças dancem pela sala. Pare a musica e dê o comando: estátua em duplas, recomece e repita agora em trios e depois todos juntos. Se possível tire uma foto para que eles possam se ver!

4- X no chão: Crianças dançam pela sala e quando parar a música, precisam pular para cima de um X  colocado em vários locais no chão. Aos poucos o mediador retira  um a um, até restar apenas um, onde todos ficam juntos.

5- Caça as Borboletas: Objetivo: contato e entrosamento entre os elementos do grupo. Descontração e movimentação física. Borboletas cortadas previamente, aproximadamente 10 por pessoa, mais uma para cada com um elástico que será presa na mão, fita crepe. saquinhos de lixo pequenos. Preparar o ambiente prendendo 1 borboleta em cada participante pela sala, inclusive uma na mão esquerda e deixar outras espalhadas pelo ambiente. A regra é: Quem pegar mais borboletas ganha, sem perder a da sua mão. Brinde: pode ser um chocolate.

6- Salada de Frutas - Variação do jogo da cadeira. Dê uma tira de papel com desenho e nome de várias frutas para cada participante, que ficarão em circulo sentados. Quando o mediador falar mamão, por exemplo, todos os “ Mamão”  deverão trocar de lugar e o mediador sentar. Quem estiver no meio, fala outra fruta. Salada de frutas é quando todos se levantam.

7- Escultura em grupo - fotografia corporal - Em dois pequenos grupos (03 ou 04 elementos), crianças fazem cenas corporais congeladas. Uma delas altera uma das cenas para perceber as diferenças entre elas, enquanto os demais assistem. Revezamento dos grupos.

8 - Brincadeira do Nunca 03. Você solicita as crianças para dancem e pulem  pela sala ao som de música bem animada. Quando você parar o som,dê o comando! Nunca 03! Enquanto eles ficam em grupos que se formaram sozinhos, você conta em conjunto com eles os grupos que se formaram: “Vamos ver quantas crianças tem aqui: 2, 4, 5 6 ??? seja o número que for,  dá início novamente! Quem ficou em 03 colegas, agora ajuda você e a avaliar os grupos restantes. Pode ter variações em nuca 02 nunca 01 e assim por diante...

9- Bexiga - Cada criança escolhe uma bexiga. Ao som de música, com as bexigas cheias, vão brincar sob comandos, primeiro  sozinhos, sem deixar cair a bexiga no chão, depois em duplas, trios...todos juntos. Ao final todos sentam nas bexigas e estouram! Lembre-se ao final de perguntar como eles se sentiram e depois pedir as crianças para colaborar na organização da sala, como recolher os restos de bexigas pelo chão!

10- Cego e surdo - Facilitador explica as regras: que escolham um colega para fazer uma dupla, e um será o cego e outro um mudo, um guiará o outro, sem poder falar verbalmente, e irão explorar alguns espaços- corredor, banheiro, jardim, o que for possível além das fronteiras da sala, propriamente dito. Com faixas pretas nos olhos ( uma criança guia a outra/ trocam  - Conversa de como se sentiram. Você pode solicitar para que façam um desenho livre. Nesta dinâmica é aconselhável  ter mais adultos na sala – quem sabe estagiários ou mesmo voluntários - uma proporção de 01 adulto para quatro crianças é interessante!

11- Relaxamento em duplas: você irá conduzir e realizar os movimentos de ginástica como modelo para as crianças, alguns exercícios para que possam realizá-los em duplas - de costas um para o outro, um de frente para o outro - alongar o corpo com apoio dos pés um do outro, esticar para frente e para trás segurando pelas mãos,como se o braço fosse um "elástico" etc...

Bibliografia sugerida:

* Yozo, Ronaldo Yudi K.- 100 Jogos Para Grupos - Editora: Ägora – SP /1996

* Gramigna, Maria Rita Miranda - Jogos de empresa - Editora: Makron Books – SP /1993

* Miranda, Simão de - Oficina de Dinâmicas de Grupo Para empresas, escolas e comunidade - Editora: Papirus – Campinas /1996

* Sugiura, Tadashi; Noriharu Kaneko; Yamada, Yodhiaki, Oda, Takashi. Introdução a Jogos de Treinamento para Equipes - Qulitymark Editora Ltda- RJ/1998

* Miranda, Roberto Lira - Além da Inteligência Emocional

* Segal, Jeane-  Raising Your Emotional Intelligence: A Pratical Guide - Peter Salovery & David J. Shiyter - Emotinal Development and Emotional Intelligence:

* Educational Implicates - Emotional Intelligence: Why it can Matter More Than IQ - Daniel Goleman

* GARDNER, Howard - Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 1994 

* GINOTT, Haim G. - Pais e filhos: novas soluções para velhos problemas. Rio de Janeiro,Ed. Bloch, 1989 

* GOLEMAN, Daniel - Inteligência emocional. Rio de Janeiro, Ed. Objetiva, 1996 

* GOTTMAN, John e De Claire, Joan - Inteligência emocional e a arte de educar nossos filhos.Rio de Janeiro, Ed. Objetiva, 1997 

* ZAGURY, Tania - Sem padecer no paraíso: em defesa dos pais ou sobre a tirania dos filhos.Rio de Janeiro, Ed. Record, 1994 

 

 

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É isso ai!

Agora é com você educador!

Lembre-se de utilizar sempre sua criatividade e ampliar os temas de acordo com as necessidades de sua turma.

Ah! Aproveite para trabalhar isso com toda sua equipe e com os pais...

Faz parte do processo sensibilizar todos os envolvidos!!!

A postura de todos , frente a inclusão, é vital para o sucesso do trabalho!

Boa sorte e sucesso!